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Limites ao uso do celular (Aula 15)

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Combater, abolir, confiscar, proibir?  Uma coisa é fato, não vamos conseguir convencer essa geração a não utilizarem seus aparelhos.  Discutimos na sala de aula, através de seminário, sobre as grandes possibilidades de utilizar o aparelho celular como um material didático para realização de diversas atividades, assim como interação entre a turma trabalhada O aparelho é uma propriedade privada do indivíduo, ou seja, não pode ser confiscado. Então se não podemos com o "inimigo" temos que nos aliar a ele. Toda essa tecnologia comprimida em alguns centímetros quadrados pode servir como excelente ferramenta pedagógica e disciplinar.  Será que o celular é de fato um vilão ou nós como educadores não temos interesse em sair da nossa zona de conforto, nos atualizar e replicar o conhecimento sobre como utilizar, de maneira positiva, o aparelho. Para reforçar a discussão sobre as discrepâncias entre a teoria e a pratica do professor em sala de aula, assim como a falt

Rádios WEB x TRADICIONAL (Aula 14)

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A principal diferença entre as web rádios e as rádios tradicionais é a forma de transmissão. As rádios AM/FM têm sua propagação através de ondas eletromagnéticas, enquanto as web rádios se difundem, uma tecnologia de transmissão de dados via internet. As web rádios funcionam de maneira totalmente online, utilizando um servidor que emite os programas. Enquanto a forma de transmissão tradicional das rádios está limitada por questões geográficas, as chamadas web rádios podem ser ouvidas em qualquer parte, desde que o usuário tenha um meio de acesso à internet. Dessa forma, para ouvir uma rádio por meio analógico, a proximidade com a emissora de sinal é essencial. Quanto mais distante do sinal a pessoa estiver, pior será essa transmissão. Já na web rádio a distância não tem qualquer influência sobre qualidade, sendo preciso apenas garantir boa velocidade e qualidade da conexão. Muitas emissoras AM/FM lançaram-se também na internet para garantir o alcance de audiência na

Neutralidade na net (Aula 13)

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O Marco Civil representa uma grande evolução na regularização e não com isso perdemos liberdade, na verdade a lei veio para garantir justamente que esta liberdade não seja enfraquecida ou ignorada pelas grandes corporações. De acordo com este princípio os provedores de serviços de internet não podem ofertar serviços de conexões diferenciadas, como por exemplo, pacotes somente para acesso a e-mails, ou somente vídeos ou redes sociais.  A neutralidade foi o princípio que causou mais debate durante todo o processo, já que em sua forma original, o texto prevê que as empresas de telecomunicação que oferecem serviços de internet sejam neutras no tráfego de dados, não importando a sua origem ou o seu destino.  Com isso, o usuário continua livre para usar toda a velocidade de conexão contratada, para acessar qualquer tipo de conteúdo, sem a preocupação em estar sendo "supervisionado", ou ver a sua velocidade dar prioridade em certos tipos de serviços, que demandem

"Liberdade de impressão" (Aula 12)

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A liberdade de imprensa é a capacidade de um indivíduo de publicar e dispor de acesso a informação, através de meios de comunicação em massa, sem interferência do estado, embora a liberdade de imprensa seja a ausência da influência estatal, ela pode ser garantida pelo governo através da legislação. Tida como positiva porque incentiva a difusão de múltiplos pontos de vista, incentivando o debate e por aumentar o acesso à informação e promover a troca de ideias de forma a reduzir e prevenir tensões e conflitos. Contudo, é vista como um inconveniente em sistemas políticos ditatoriais quando normalmente reprime-se a liberdade de imprensa, e também em um regime democrático, quando a censura não necessariamente se torna inexistente. A mídia tem papel fundamental na sociedade, mas precisamos desenvolver um senso crítico diante das informações que nos são disponibilizadas, inclusive quanto ao conteúdo de programas com base sensacionalistas. Saber reconhecer o que é conteúdo de conheci

Vai me incluir em quê? (Aula 11)

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Vivemos de discurso em discurso, com medidas compensatórias. Que inclusão seria essa discursada pela nossa sociedade? Se é necessário incluir, provável que tenha quem seja excluído, pensar inclusão valida a exclusão social. - Mas excluído de onde e incluído em que? - Oh, meu velho conhecido capital! Aquele que move o mundo... O discurso é pra todos, mas a pratica não, pois não adianta tentarmos incluir se não cabe a todos, pois quem não consegue acumular capital não permanece "incluso". Precisamos mesmo é de interação, com espaço para todos.

"Inclusão desigual" (Aula 10)

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Antigamente tínhamos uma divisão muito bem determinada economicamente falando, onde identificávamos a segregação através da separação entre as ditas classes sociais de ricos e pobres, hoje vemos um discurso muito eminente sobre incluídos e excluídos. Na década de 70 tudo que era conquistado por um gruo que representasse aquela classe determinava as conquistas coletivas de toda a classe, os conflito que havia era entre as classes eram representados como uma piramide social e essas lutas eram entre coletivos.  Com a chegada das tecnologias, invadindo as formas de produção, diminuiu-se a necessidade da mão de obra, forçando a precarização das condições de trabalho e a competitividade entre os pares, aguçando o processo de individualização. Aumentam-se então os indícios de divórcio, a necessidade mais enfática da mão de obra feminina e os indivíduos menos afortunados são desfiliados e empurrados a margem da sociedade, entregues a si próprios e a sorte, acumulando a maioria

Inclusão digital no Brasil (Aula 8)

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A inclusão digital pressupõe a possibilidade de produção e difusão do conhecimento e o acesso digital a todo cidadão, o que nos dá a entender que seu grande objetivo é a democratização da tecnologia, entretanto no Brasil, ainda falta muitos desafios a serem ultrapassados. Questões sociais como a pobreza, que atinge grande parte da população, exclui muitas pessoas do espaço digital. Nunca foi tão importante compreender a linguagem digital como hoje, seja para trabalho ou mesmo estudo, aqueles que não possuem acessibilidade desse ambiente tende a sofrer maior limitação no mercado de trabalho. A desigualdade, por seu turno, está cada vez mais escancarada: enquanto a internet das coisas começa a ser realidade para alguns, para outros muitos, a simples possibilidade de conexão à internet ainda é uma utopia. Sem dúvidas, o tema merece maior destaque nos campos políticos e acadêmicos. Há constantes e importantes debates sobre a preservação de direitos dos usuários à internet